Levítico 11
João F. Almeida Atualizada
1Falou o Senhor a Moisés e a Arão, dizendo-lhes:    2Dizei aos filhos de Israel: Estes são os animais que podereis comer dentre todos os animais que há sobre a terra:    3dentre os animais, todo o que tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, o que rumina, esse podereis comer.    4Os seguintes, contudo, não comereis, dentre os que ruminam e dentre os que têm a unha fendida: o camelo, porque rumina mas não tem a unha fendida, esse vos será imundo;    5o querogrilo, porque rumina mas não tem a unha fendida, esse vos será imundo;    6a lebre, porque rumina mas não tem a unha fendida, essa vos será imunda;    7e o porco, porque tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, mas não rumina, esse vos será imundo.    8Da sua carne não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; esses vos serão imundos.   

9Estes são os que podereis comer de todos os que há nas águas: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esse podereis comer.    10Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo réptil das águas, e todos os animais que vivem nas águas, estes vos serão abomináveis,    11tê-los-eis em abominação; da sua carne não comereis, e abominareis os seus cadáveres.    12Tudo o que não tem barbatanas nem escamas, nas águas, será para vós abominável.   

13Dentre as aves, a estas abominareis; não se comerão, serão abominãveis: a águia, o quebrantosso, o xofrango,    14o açor, o falcão segundo a sua espécie,    15todo corvo segundo a sua espécie,    16o avestruz, o mocho, a gaivota, o gavião segundo a sua espécie,    17o bufo, o corvo marinho, a coruja,    18o porfirião, o pelicano, o abutre,    19a cegonha, a garça segundo a sua, espécie, a poupa e o morcego.   

20Todos os insetos alados que andam sobre quatro pés, serão para vós uma abominação.    21Contudo, estes há que podereis comer de todos os insetos alados que andam sobre quatro pés: os que têm pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra;    22isto é, deles podereis comer os seguintes: o gafanhoto segundo a sua espécie, o solham segundo a sua espécie, o hargol segundo a sua espécie e o hagabe segundo a sua especie.    23Mas todos os outros insetos alados que têm quatro pés, serão para vós uma abominação.   

24Também por eles vos tornareis imundos; qualquer que tocar nos seus cadáveres, será imundo até a tarde,    25e quem levar qualquer parte dos seus cadáveres, lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde.    26Todo animal que tem unhas fendidas, mas cuja fenda não as divide em duas, e que não rumina, será para vós imundo; qualquer que tocar neles será imundo.    27Todos os plantígrados dentre os quadrúpedes, esses vos serão imundos; qualquer que tocar nos seus cadáveres sera imundo até a tarde,    28e o que levar os seus cadáveres lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde; eles serão para vós imundos.   

29Estes também vos serão por imundos entre os animais que se arrastam sobre a terra: a doninha, o rato, o crocodilo da terra segundo a sua espécie,    30o musaranho, o crocodilo da água, a lagartixa, o lagarto e a toupeira.    31Esses vos serão imundos dentre todos os animais rasteiros; qualquer que os tocar, depois de mortos, será imundo até a tarde;    32e tudo aquilo sobre o que cair o cadáver de qualquer deles será imundo; seja vaso de madeira, ou vestidura, ou pele, ou saco, seja qualquer instrumento com que se faz alguma obra, será metido na água, e será imundo até a tarde; então será limpo.    33E quanto a todo vaso de barro dentro do qual cair algum deles, tudo o que houver nele será imundo, e o vaso quebrareis.    34Todo alimento depositado nele, que se pode comer, sobre o qual vier água, será imundo; e toda bebida que se pode beber, sendo depositada em qualquer destes vasos será imunda.    35E tudo aquilo sobre o que cair: alguma parte dos cadáveres deles será imundo; seja forno, seja fogão, será quebrado; imundos são, portanto para vós serão imundos.    36Contudo, uma fonte ou cisterna, em que há depósito de água, será limpa; mas quem tocar no cadáver será imundo.    37E, se dos seus cadáveres cair alguma coisa sobre alguma semente que se houver de semear, esta será limpa;    38mas se for deitada água sobre a semente, e se dos cadáveres cair alguma coisa sobre ela, então ela será para vós imunda.   

39E se morrer algum dos animais de que vos é lícito comer, quem tocar no seu cadáver sera imundo até a tarde;    40e quem comer do cadáver dele lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde; igualmente quem levar o cadáver dele lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde.   

41Também todo animal rasteiro que se move sobre a terra será abominação; não se comerá.    42Tudo o que anda sobre o ventre, tudo o que anda sobre quatro pés, e tudo o que tem muitos pés, enfim todos os animais rasteiros que se movem sobre a terra, desses não comereis, porquanto são abomináveis.    43Não vos tomareis abomináveis por nenhum animal rasteiro, nem neles vos contaminareis, para não vos tornardes imundos por eles.    44Porque eu sou o Senhor vosso Deus; portanto santificai-vos, e sede santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum animal rasteiro que se move sobre a terra;    45porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo.   

46Esta é a lei sobre os animais e as aves, e sobre toda criatura vivente que se move nas águas e toda criatura que se arrasta sobre a terra;    47para fazer separação entre o imundo e o limpo, e entre os animais que se podem comer e os animais que não se podem comer.   

João Ferreira de Almeida Atualizada

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