Provérbios 24
João F. Almeida Atualizada
1Não tenhas inveja dos homens malignos; nem desejes estar com eles;   

2porque o seu coração medita a violência; e os seus lábios falam maliciosamente.   

3Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;   

4e pelo conhecimento se encherão as câmaras de todas as riquezas preciosas e deleitáveis.   

5O sábio é mais poderoso do que o forte; e o inteligente do que o que possui a força.   

6Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.   

7A sabedoria é alta demais para o insensato; ele não abre a sua boca na porta.   

8Aquele que cuida em fazer o mal, mestre de maus intentos o chamarão.   

9O desígnio do insensato é pecado; e abominável aos homens é o escarnecedor.   

10Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena.   

11Livra os que estão sendo levados à morte, detém os que vão tropeçando para a matança.   

12Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura aquele que pesa os corações não o percebe? e aquele que guarda a tua vida não o sabe? e não retribuirá a cada um conforme a sua obra?   

13Come mel, filho meu, porque é bom, e do favo de mel, que é doce ao teu paladar.   

14Sabe que é assim a sabedoria para a tua alma: se a achares, haverá para ti recompensa, e não será malograda a tua esperança.   

15Não te ponhas de emboscada, ó ímpio, contra a habitação do justo; nem assoles a sua pousada.   

16Porque sete vezes cai o justo, e se levanta; mas os ímpios são derribados pela calamidade.   

17Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não se regozije o teu coração;   

18para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos, e desvie dele, a sua ira.   

19Não te aflijas por causa dos malfeitores; nem tenhas inveja dos ímpios;   

20porque o maligno não tem futuro; e a lâmpada dos ímpios se apagará.   

21Filho meu, teme ao Senhor, e ao rei; e não te entremetas com os que gostam de mudanças.   

22Porque de repente se levantará a sua calamidade; e a ruína deles, quem a conhecerá?   

23Também estes são provérbios dos sábios: Fazer acepção de pessoas no juízo não é bom.   

24Aquele que disser ao ímpio: Justo és; os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão;   

25mas para os que julgam retamente haverá delícias, e sobre eles virá copiosa bênção.   

26O que responde com palavras retas beija os lábios.   

27Prepara os teus trabalhos de fora, apronta bem o teu campo; e depois edifica a tua casa.   

28Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.   

29Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.   

30Passei junto ao campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento;   

31e eis que tudo estava cheio de cardos, e a sua superfície coberta de urtigas, e o seu muro de pedra estava derrubado.   

32O que tendo eu visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instrução.   

33Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar os braços em repouso;   

34assim sobrevirá a tua pobreza como um salteador, e a tua necessidade como um homem armado.   

João Ferreira de Almeida Atualizada

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