Provérbios 26
João F. Almeida Atualizada
1Como a neve no verão, e como a chuva no tempo da ceifa, assim não convém ao tolo a honra.   

2Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no seu voar, assim a maldição sem causa não encontra pouso.   

3O açoite é para o cavalo, o freio para o jumento, e a vara para as costas dos tolos.   

4Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também não te faças semelhante a ele.   

5Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que ele não seja sábio aos seus próprios olhos.   

6Os pés decepa, e o dano bebe, quem manda mensagens pela mão dum tolo.   

7As pernas do coxo pendem frouxas; assim é o provérbio na boca dos tolos.   

8Como o que ata a pedra na funda, assim é aquele que dá honra ao tolo.   

9Como o espinho que entra na mão do ébrio, assim é o provérbio na mão dos tolos.   

10Como o flecheiro que fere a todos, assim é aquele que assalaria ao transeunte tolo, ou ao ébrio.   

11Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia.   

12Vês um homem que é sábio a seus próprios olhos? Maior esperança há para o tolo do que para ele.   

13Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas.   

14Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o faz o preguiçoso na sua cama.   

15O preguiçoso esconde a sua mão no prato, e nem ao menos quer levá-la de novo à boca.   

16Mais sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que sabem responder bem.   

17O que, passando, se mete em questão alheia é como aquele que toma um cão pelas orelhas.   

18Como o louco que atira tições, flechas, e morte,   

19assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.   

20Faltando lenha, apaga-se o fogo; e não havendo difamador, cessa a contenda.   

21Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas.   

22As palavras do difamador são como bocados deliciosos, que descem ao íntimo do ventre.   

23Como o vaso de barro coberto de escória de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno.   

24Aquele que odeia dissimula com os seus lábios; mas no seu interior entesoura o engano.   

25Quando te suplicar com voz suave, não o creias; porque sete abominações há no teu coração.   

26Ainda que o seu ódio se encubra com dissimulação, na congregação será revelada a sua malícia.   

27O que faz uma cova cairá nela; e a pedra voltará sobre aquele que a revolve.   

28A língua falsa odeia aqueles a quem ela tenha ferido; e a boca lisonjeira opera a ruína.   

João Ferreira de Almeida Atualizada

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