Salmos 107
João F. Almeida Atualizada
1Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre;   

2digam-no os remidos do Senhor, os quais ele remiu da mão do inimigo,   

3e os que congregou dentre as terras, do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul.   

4Andaram desgarrados pelo deserto, por caminho ermo; não acharam cidade em que habitassem.   

5Andavam famintos e sedentos; desfalecia-lhes a alma.   

6E clamaram ao Senhor na sua tribulação, e ele os livrou das suas angústias;   

7conduziu-os por um caminho direito, para irem a uma cidade em que habitassem.   

8Dêem graças ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!   

9Pois ele satisfaz a alma sedenta, e enche de bens a alma faminta.   

10Quanto aos que se assentavam nas trevas e sombra da morte, presos em aflição e em ferros,   

11por se haverem rebelado contra as palavras de Deus, e desprezado o conselho do Altíssimo,   

12eis que lhes abateu o coração com trabalho; tropeçaram, e não houve quem os ajudasse.   

13Então clamaram ao Senhor na sua tribulação, e ele os livrou das suas angústias.   

14Tirou-os das trevas e da sombra da morte, e quebrou-lhes as prisões.   

15Dêem graças ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!   

16Pois quebrou as portas de bronze e despedaçou as trancas de ferro.   

17Os insensatos, por causa do seu caminho de transgressão, e por causa das suas iniqüidades, são afligidos.   

18A sua alma aborreceu toda sorte de comida, e eles chegaram até as portas da morte.   

19Então clamaram ao Senhor na sua tribulação, e ele os livrou das suas angústias.   

20Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da destruição.   

21Dêem graças ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!   

22Ofereçam sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras com regozijo!   

23Os que descem ao mar em navios, os que fazem comércio nas grandes águas,   

24esses vêem as obras do Senhor, e as suas maravilhas no abismo.   

25Pois ele manda, e faz levantar o vento tempestuoso, que eleva as ondas do mar.   

26Eles sobem ao céu, descem ao abismo; esvaece-lhes a alma de aflição.   

27Balançam e cambaleiam como ébrios, e perdem todo o tino.   

28Então clamam ao Senhor na sua tribulação, e ele os livra das suas angústias.   

29Faz cessar a tormenta, de modo que se acalmam as ondas.   

30Então eles se alegram com a bonança; e assim ele os leva ao porto desejado.   

31Dêem graças ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens!   

32Exaltem-no na congregação do povo, e louvem-no na assembléia dos anciãos!   

33Ele converte rios em deserto, e nascentes em terra sedenta;   

34a terra frutífera em deserto salgado, por causa da maldade dos que nela habitam.   

35Converte o deserto em lagos, e a terra seca em nascentes.   

36E faz habitar ali os famintos, que edificam uma cidade para sua habitação;   

37semeiam campos e plantam vinhas, que produzem frutos abundantes.   

38Ele os abençoa, de modo que se multiplicam sobremaneira; e não permite que o seu gado diminua.   

39Quando eles decrescem e são abatidos pela opressão, aflição e tristeza,   

40ele lança o desprezo sobre os príncipes, e os faz desgarrados pelo deserto, onde não há caminho.   

41Mas levanta da opressão o necessitado para um alto retiro, e dá-lhe famílias como um rebanho.   

42Os retos o vêem e se regozijam, e toda a iniqüidade tapa a sua própria boca.   

43Quem é sábio observe estas coisas, e considere atentamente as benignidades do Senhor.   

João Ferreira de Almeida Atualizada

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