King James Atualizada 1Cuida dos teus passos e sê reverente quando adentrares o Santuário, a Casa de Deus. Aproximar-se para ouvir vale muito mais que os vários sacrifícios oferecidos pelos tolos, ainda que não percebam o mal que estão fazendo.
2Não permita que tua boca fale precipitadamente, nem que teu coração o impulsione a fazer promessas diante de Deus. Afinal, Deus está nos céus, e tu apenas vives sobre a terra; portanto, que tuas palavras sejam poucas e corretas.
3Das muitas ocupações surgem sonhos; do muito falar nasce a conversa inútil e perversa. 4Quanto fizeres algum voto ou promessa, cumpre-os sem demora, pois somente os tolos desagradam a Deus. Cumpre, pois a tua palavra! 5Portanto, é melhor não prometer do que fazer um voto e não cumprir a palavra empenhada. 6Não permitas, pois, que tua boca te conduza ao pecado. E não digas ao sacerdote, ao mensageiro de Deus: “Cometi um engano! O que prometi em meu voto não foi bem o que eu queria dizer!” Ora, por que irritar a Deus com o que dizes e levá-lo a destruir tudo quanto construíste mediante teu trabalho? 7Muitos sonhos, e sonhos absurdos, acabam provocando conversas insensatas. Tu, porém, conserva o temor, o teu amor reverente, a Deus! 8Se em uma província vês um pobre oprimido, e as leis e a justiça violadas, não fiques perplexo: quem está no alto tem sempre outro mais alto que o vigia, e sobre ambos há outros ainda mais altos. 9O proveito da terra a todos pertence, até mesmo o rei se serve da agricultura e por ela e seus trabalhadores deve zelar. 10Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas, nunca se sentirá em paz e feliz com seus rendimentos. Certamente, isso também é ilusão, vaidade. 11Onde aumentam os bens, aumenta o número daqueles que os devoram; que vantagem trazem os bens ao seu proprietário, senão dar um pouco de alegria aos seus olhos? 12Coma muito ou coma pouco, o sono do trabalhador é gostoso; mas o rico farto nem ao menos consegue adormecer em paz. 13Há um mal terrível que observei debaixo do sol: riquezas que o dono avarento acumula para a sua própria desgraça! 14Basta um mau negócio, e tudo poderá se perder; se tiver um filho, este ficará de mãos vazias. 15O ser humano sai nu do ventre de sua mãe; assim como vem ao mundo, assim parte deste. De todo o trabalho em que se extenuou nada poderá levar consigo! 16Mas há ainda outro mal doloroso: concluir ao final da vida que simplesmente correu atrás do vento; do mesmo modo como veio; assim vai. 17Consome todos os seus dias perambulando nas trevas, sofrendo grandes desapontamentos, doenças e amarguras. 18E, na experiência da vida, descobre que o melhor e o que mais vale a pena é: comer, beber, e desfrutar o resultado de todo trabalho realizado debaixo do sol durante os poucos anos que Deus lhe concede, porquanto esta é a sua porção e recompensa. 19Todo homem a quem Deus concede riquezas e recursos que o tornam capaz de sustentar-se, de receber a sua porção e desfrutar das recompensas do seu trabalho, isso é presente de Deus. 20Esta pessoa não ficará refletindo sobre os dias que se passaram, pois Deus o mantém ocupado desfrutando as alegrias do seu coração! |